Embaixada do nosso país nos EUA: Contas estão activas

AS contas bancárias da Embaixada de Moçambique em Washington e da sua representação, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, não registaram até ontem nenhum congelamento ou restrição, segundo revelou ao “Notícias”, em Maputo, um alto funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação do nosso país. Há poucas informações sobre as causas, especulando-se que o assunto esteja supostamente relacionado com o branqueamento de capitais.


Maputo, Quarta-Feira, 17 de Novembro de 2010:: Notícias

A fonte desmentia informações postas a circular por algumas agências internacionais de notícias dando conta de que o nosso país figurava na lista de um grupo de pelo menos 17 nações africanas, incluindo Cabo Verde e Angola, abrangidas por aquela medida que teria sido imposta pelo Bank of América e outros grandes bancos comerciais daquele país.
“Estamos tranquilos”, aclarou a nossa fonte, informando ainda que até ao momento (quarta-feira) a embaixada moçambicana não tinha recebido nenhuma notificação, quer formal, quanto informal sobre qualquer restrição ou congelamento das suas contas bancárias.
“Um contacto estabelecido com o banco americano que trata das contas das nossas representações diplomáticas em Washington e em Nova Iorque indicou não haver problemas com as contas moçambicanas”, acrescentou a mesma fonte, escusando-se a revelar o nome da instituição que deu tal garantia.
A nossa fonte acrescentou que não fazia qualquer sentido uma possível restrição quanto o congelamento, “porque o nosso dinheiro vem unicamente do Tesouro”.

No entanto, disse estar em posse de informações dando conta de que numa iniciativa de Angola, um grupo de representações de missões diplomáticas africanas, em Washington, esteve reunido para trocar impressões sobre o assunto, embora não se conhecendo os detalhes do referido encontro. “Não obstante, preocupa que não haja uma explicação sobre o que está a acontecer e a forma como a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e Consulares podem estar a ser violadas”.

Embora não se conheça a lista dos países afectados, os nomes referidos são os de Angola, Moçambique e Cabo Verde, além da Mauritânia, Malawi, Guiné Equatorial, República Democrática do Congo, Suazilândia, República Centro Africana, Gâmbia, Lesotho, Serra Leoa, Suazilândia, Burundi, República do Congo, Madagáscar e Namíbia.

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